sábado, 20 de abril de 2013

ELEGIA PARA A NOITE


Fez-se noite escura

E o frio era singelo

Nas mãos trêmulas

Duas velas acendiam

Contrastando com as

Estrelas que agora

Piscavam harmônicas.

 

Que pensava a velha

De velas nas mãos?

Rezava para os anjos

Que guardava meninos

Meninas e mocinhas e

Todos, da noite escura

E aterrorizante e crua

Já que os sonhos, não

São mais possíveis de

Serem sonhados nessa

Noturna e gélida noite.

 

Apressadamente a velha

Ora para que noite finde

Em dia fresco e nítido, e

Que as velas derretidas

Guardem todo o medo

Das mocinhas e meninas

Para o sono de amanhã.

4 comentários:

julio disse...

Lindo

Cristiane de Oliveira disse...

Simplesmente lindo!

Anônimo disse...



Maravilhoso esse poema, me vi nele com as velas orando....pretensão não??????

Valsa Literária disse...

Muito obrigada, adoro os comentários!

QUADRINHA DA CIDADE ALAGADA

O POÇO DE VISITA SE ENTUPIU DE TANTA VERGONHA FALHOU DE TAMANHO DESCASO RUIU BUEIRO, SEU NOME É DINHEIRO!