Quando olho para o rosto
Desses e dessas vejo um
Tanto de esperança e
Também demasiada
Confusão e incerteza
Esperança não é sinônimo
De felicidade, mas de
Empréstimo do ser feliz
E olho para todos eles e
Elas e aqueles olhos que
Não me veem de fato
Estão na espreita da tal
Alegria constante porque
Não se sabe ainda se o
Que está por vir virá em
Forma certa de plenitude
Há só neles e nelas aquele
Ar de esperar, ainda leve,
Ar da jovem cara que não
Carrega peso total, ainda,
E vejo em seus e suas almas
Aquilo que já em mim se perdeu.