sábado, 31 de agosto de 2019

Poema da Carol


Um cheiro de mar batia

No rosto da menina

De um lado, só vastidão

Do outro, um recife de corais

Impunham à cena o tom

Bucólico do dia belo

Ensimesmada, Carol

Olhava para si mesma

Havia crescido e aquela

Praia parecia menor que dantes

Era uma mulher, e agora

Sabia mais que tudo

Quem era aquela pessoa

E os tantos sonhos de uma

Velha criança que habitavam

O coração dela de poesia

Ainda se mantinham ali

E o que queria essa pessoa?

O arrecife vermelho recebe

O forte mar salgado

Em sua mão a concha colorida

E perolada gira, segura

A menina de ontem ainda cabe

Na mulher de hoje, ambas residem

No extenso coral vermelho.






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