terça-feira, 11 de agosto de 2015

DESÁGUA

Na nuvem do silêncio de nós dois
Confundi palavra,será-seria minha?
Ou tua n´minha, invejinha, daquele
ou este, só nosso verso.
 
Olhei pelo avesso do amigo
Que vinha do outro lado
Da minha língua, raivinha, daquela
ou esta, palavra que instila.
 
Nós dois, nó no pescoço
Goela sequinha, mais serei
Uma só trova, poetastra, aquela
ou essa, odezinha que esquisita.
 
Na margem do rio de nós dois
Encontrei o curso do silêncio
Um, ou quantos necessários,aquilo
ou isso, que poeminha nos resta.

2 comentários:

disse...

O quinquênio de nossas palavras nos alcança, tardios, como a nos insuflar com o sopro das novidades antigas. Que bom!

Valsa Literária disse...

Que bom ter você como amigo há tantos anos. Que venham tantos outros....Obrigada!

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