sábado, 25 de janeiro de 2020

CICUTA SOCIAL


Nessa catarse coletiva
O idiota ganha espaço
Com discurso moralista
E graxa nos sapatos
Ajeita o colar branco
Ganha cenário de caos
Sustenta a ignorância
Mas acumula o capital
Em plena era tecnológica
A ciência é um mal
A educação é balbúrdia
E a arte é coisa banal
O idiota ganha espaço
Com discurso monopolista
Ajeita pistola no coldre
Defende chacina e boçal
Mas faz render vil metal
Em era mega espacial
A ciência é cabeça plana
Por filósofo de quintal
Educação é unilateral
E arte, a arte é ...
A camuflagem do poeta,
Do mendigo, da mulher,
Do desvalido, do preto,
Do caído, da criança,
Daquele ser oprimido
Que quer se esconder
Daquilo escondido
A tal cicuta social.

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QUADRINHA DA CIDADE ALAGADA

O POÇO DE VISITA SE ENTUPIU DE TANTA VERGONHA FALHOU DE TAMANHO DESCASO RUIU BUEIRO, SEU NOME É DINHEIRO!