segunda-feira, 20 de maio de 2024

SONETO DAS SOMBRAS

 

 

Ontem meu sonho foi-se amanhã

Alguém vem e me olha aturdido

Somente rancor profunda gadanha

Profundo amargor do ser iludido.

 

Se a tristeza soubesse meu nome

Saberia como peito dói ora range

Como nem o luar é meu cognome

Finda rancor e nem som mais tange.

 

Essa magia dantes tão apensa

Agora morta sofre mor intensa

Mutilado meu enigma é fustigo.

 

Os feitiços padecem esperando

Os olhos compassam lembrando

Que a vida trouxe-me como castigo.

 

Nenhum comentário:

QUADRINHA DA CIDADE ALAGADA

O POÇO DE VISITA SE ENTUPIU DE TANTA VERGONHA FALHOU DE TAMANHO DESCASO RUIU BUEIRO, SEU NOME É DINHEIRO!