A claridade rompe minha
Retina e desloco o corpo
Para o lado do desconhecido
Um ranger de dentes assombra
E sinto uma vontade adocicada
De ter o inatingível
Meu ser agora desconfia
Do óbvio, do meu-daquilo
Quantas vezes respondo para aquelas indagações que me
deixam com a maior dúvida do mundo?
Ignóbil meneio minha cabeça
Ao que não posso ter
A claridade é doentia
O corpo me assombra
O ranger das retinas é desconhecer-se!
2 comentários:
Nunca... mas nunca pare de escrever por favor.
Você é uma escritora incrível, parabéns!
Não posso mais parar.
Obrigada pelo comentário tão afetuoso e incentivador!
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