sexta-feira, 4 de abril de 2014

GLOSA PARA CHIQUINHO

MOTE DO CHIQUINHO
Descida ribanceira percebi, não havia beira
Se revés olhasse, melhor seria havia ladeira

GLOSA PARA CHIQUINHO

A vida, claro, nem sempre me apadrinhou
Aprendi às duras penas, bem eu já tinha...
Que para acertar o buraco, com fina linha
Dependia somente de minha esquadrinha
Pela caminhada em tão longa passadeira
Cruzei sem ver por várias alfarrobeiras
Tivesse visto, eram tantas as goiabeiras
Não contava apenas, com a abençoadeira
Descida ribanceira percebi, não havia beira
Se revés olhasse, melhor seria havia ladeira.

Nenhum comentário:

POEMETO COM MOTE

Mote: Por fora não se nota, mas a alma anda-me a coxear há setenta anos.  (Saramago em As pequenas memórias)  Qual alma não vacila? Oscila.....