TALA LARGA
HAJA TANTA
PACIÊNCIA
PARA TAMANHA
NEGLIGÊNCIA
sábado, 30 de maio de 2015
sexta-feira, 29 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
O TÉDIO E O ASSÉDIO
O assédio perguntou
ao tédio: o que vai ser hoje?
E depois de tanta esparrela
o tédio, sem muita hora
respondeu: tem remédio para tramela?
ao tédio: o que vai ser hoje?
E depois de tanta esparrela
o tédio, sem muita hora
respondeu: tem remédio para tramela?
quarta-feira, 6 de maio de 2015
O JARDIM DE GILDA
A mulher cavouca
a terra, já adubada pelo melhor resto de coisas que há, com as mãos e unhas que
agora já trazem a escuridão fértil, impregnadas. Nesse mesmo instante ela
conversa com as pequeninas rosas coloridas que demoravam a nascer, perguntando
às mesmas se não tinham inveja das roseiras já adultas. Nisso tudo reside um
bocado de poesia, porque em Gilda e em seu jardim cabem muito mais que flores e
frutos. Nisso existe uma bondade absurda, porque em suas verdes e doces
esperanças, há em Gilda o toque do sonho e da simplicidade de se viver. Entre
outra olhada, as orquídeas lhe sorriem abertas e reluzentes. Na briga com a
jabuticabeira que carecia de poda em uns dos galhos, a mulher explica para
árvore que há de se cortar para crescer, ela sabe bem que a próxima florada
será intensa, antes dos frutos negros dependurados no tronco adocicarem sua alma.
O jardim de Gilda guarda muito mais que beleza, guarda, ela mesma.
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