quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

VENTO

E não é que ventou em mim
de um jeito que há
muito não sentia
vento com propriedade e corpo
ventania ia e balançava
minha alma
que toda em calmaria, apenas
o sentia

E não é que ventou em mim
de modo que há tanto
não já queria e bem
sabia que era possível ventar
ventaneira eira e carregava
minha saudade
que tinha cheiro, apenas
da infância

É que ventou em mim
ventanas abertas
assim 
sim
leve e
só.

Nenhum comentário:

QUADRINHA DA CIDADE ALAGADA

O POÇO DE VISITA SE ENTUPIU DE TANTA VERGONHA FALHOU DE TAMANHO DESCASO RUIU BUEIRO, SEU NOME É DINHEIRO!