se não o final do conto
o fim da trégua
o longo afastamento
sem perdão
sem razão de ser
o gozo sem prazer
o amor sem beijo
ao longe, ao longe
o pigarro da tosse
sem o cigarro
o poema sem verso
sem rima, sem nada
a quadra sem graça
o poeta sem vigor
a linha final depois do travessão
que fala, que fala
nada
nada a declamar
se não o ocaso a brilhar
a vírgula singular
a flor que não abriu
o pensamento que não fluiu
a metáfora ruim
sem calma, sem palma
nada a declamar
nada
sem decorar a minha
alma
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
DOIS AXIOMAS RALÉS
AXIOMA AMOROSO Entender o outro É respeito Aceitar o outro: amor. AXIOMA REVOLTO Ahhhhhhhhh! Ignorância É a matriz da acei...
-
Há que se ter um mote para vida. É aquela coisa que não tem nome, mas que nos faz levantar e ir. Andar, caminhar, sem olhar para trás. Cha...
-
As cinco senhoras sentadas perto da piscina discutiam fervorosamente sobre os aspectos da comida servida na pousada em que esta...
-
abrir um sorriso abrir um doce abrir uma garrafa abrir os braços e maliciosamente, as pernas e amorosamente, os sonhos e mais ainda, abrir ...
Um comentário:
Mas eis em fim, refloresce, com o vigor que é próprio, poética e amável. Te amo.
Postar um comentário