Com os pés calçados
Subi a colina íngreme
Arregaçava o vestido
E caminhava sem parar
Olhava a curva do céu
Queria tocá-la e acelerei
O passo, na tristeza sempre
Há cansaço e cada angústia
Que disfarço, se acomoda
Feito um pássaro que no
Ninho, em descompasso
Esconde a cria no regaço
Para ninguém poder ver
...
No fim da colina
Há sempre um pássaro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário