quinta-feira, 19 de julho de 2012

FIM DA LINHA


Há um enorme cansaço

Desses de desistências

Para tudo nasce o fim

Não se quer perceber

O Sol doira e padece

Verso solto esmorece

Há sobre tudo tristeza

E mais ainda certeza

De que o final desponta

Feito estrela matutina

Sem brilho e calcina

Rebatida pela luzerna

Ofuscada e magoada

Gigante vermelha jaz

Agora em supernova.


2 comentários:

Anônimo disse...

Marili, é demais... o fim renasce!

Amo você besta.

Valsa Literária disse...

Também.

QUADRINHA DA CIDADE ALAGADA

O POÇO DE VISITA SE ENTUPIU DE TANTA VERGONHA FALHOU DE TAMANHO DESCASO RUIU BUEIRO, SEU NOME É DINHEIRO!