Tenho
matutado tanto por esses dias, e me veio assim uma vontade escandalosa de
viver. Não que não viva; vivo. Estou aqui ora essas, porém, sinto que é
necessário que sorva todo instante. Comi hoje canjicas salgadas, o gosto da
infância remeteu-me às doces, dos sacos rosa e transparentes em que se via e se
sabia o que íamos comer, após rasgá-los estupidamente. Queria poder ver a minha
vida meio assim, rosa e translúcida, sabendo por um fragmento do olhar o que ia
ser logo agora e sorver e comer e viver, tão despreocupada quando o fazia ainda
criança.
sábado, 7 de dezembro de 2013
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