No vagão do trem lotado,
dois olhares se cruzam.
Dos olhares ali de todos,
esses,
eram os únicos
que se dispunham ao amor.
Mote: Por fora não se nota, mas a alma anda-me a coxear há setenta anos. (Saramago em As pequenas memórias) Qual alma não vacila? Oscila.....
2 comentários:
Oi poeta! Estava pensando na cena... Eu pego trem há mais de 30 anos. Décadas de trem. Vi muitas mudanças, até nas técnicas dos marreteiros e nos produtos que os marreteiros vendem. Mas fui vendo as pessoas deixarem de ler livros e revistas e não conversarem mais como antes, ou jogar cartas, para estar cada indivíduo com a cara na tela de um aparelho. É distópico entrar no trem e ver dezenas de pessoas da mesma forma... MAS felizmente há aqueles que estão dispostos aos olhares e ao amor... sempre há! Abração pra todos e feliz aniversário pro Gui!!!
Obrigada, caro amigo. Passei para o Guilherme suas felicitações. Aliás essa visão, foi de uma conversa que tive com o Guilherme. A palavra é essa mesmo, é distópico, perfeito o que disse. Abraços nos seus.
Postar um comentário