domingo, 5 de janeiro de 2025

PRIMEIRO DE ABRIL

 

Era para ser um texto qualquer, um poema, algo que mostrasse a que veio. O texto escrito inaugural, o introito anual. O primeiro do ano, o primogênito, aquele que abre-alas para o restante vir, não importa em que condições. Tudo que começa tem que ser único, ohhhhhhhhh, porque se espera isso do começo, do empeço, porque se quer isso dos inícios; era para ser original, isso original, algo nunca visto, algo nunca escrito. Não veio. Passei os dias tentando escrever o poema, a crônica inicial, o haicai do ano matemático de 2025, o romance que nunca existirá. Ninguém veio. Nem a inspiração, nem a ideia, nem a chuva americanizada de brainstorming, nem uma palavra sequer. Nada.

Assim como na vida, nada é o original, assim, por aqui também não tem como ser.

3 comentários:

William Mendes disse...

Olá, amiga professora e escritora! Hoje cheguei ao seu texto cem do blog. De pouquinho, vou conhecendo sua produção literária. Abração pra todos por aí! (Olha, tem coisa boa no seu blog, viu! Parabéns!)

Valsa disse...

Oi, amigo Wiliam, é uma honra ter você aqui acompanhando essa produção. Confesso que é um mega incentivo, em tempos de descasos. Muito obrigada. Sigamos na parceria. Forte abraço em todos.

William Mendes disse...

Tamo junto, amiga! Bjos pra vcs todos!

QUADRINHA DA CIDADE ALAGADA

O POÇO DE VISITA SE ENTUPIU DE TANTA VERGONHA FALHOU DE TAMANHO DESCASO RUIU BUEIRO, SEU NOME É DINHEIRO!