Hoje é o tempo da destemperança, do desconforto e do desafronto. Esqueceram todos do amor e das gentis sutilezas, dos pequenos agrados, das sutis delicadezas. O problema dos homens não é só prefixal, está agora encontrado nas almas impregnadas de desamor, descasos, desacordos, desassossegos, desastres e afins; o caso é que eles se esqueceram de retirar o des disso tudo, desenredar a novela, desembaralhar as cartas. Há que chegar o tempo em que saibamos desapegar, desanuviar, desabafar, ou ainda de estarmos, descalços, descamisados, desavisados, descarnados, descapitalizados, desnudados, para assim, melhorar nosso destino.
sábado, 3 de dezembro de 2011
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