quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

QUEM QUER UM ANO NOVO? DE NOVO!!

Dezembro é o mês das arrumações. Arrumamos aquilo que dá para ser arrumado. Pensamos em um novo emprego, em parar de fumar, emagrecer para entrar no biquíni, em trocar de carro, sanar as dívidas, viajar, caminhar, mudar, agir, perdoar aquelas ofensas, deixar de ser assim tão mesquinho ou agressivo ou tolo, pular dezesseis ondas, prometer não gastar tanto, não comprar peru neste ano. Tudo isso por conta do ano fresco que se aproxima e nos obriga a agir dessa maneira. O ano que vem é o arquétipo das nossas frustrações e desejos reprimidos. Ele nos olha e encara perguntando sempre: “E agora vai fazer o que para melhorar ou mudar? O que você deseja para esse novo ano? Quais serão suas realizações?” Mas, sou eu é quem pergunto: E se quiser não mudar nada, se desejar continuar a ser sempre aquilo que fui e a fazer exatamente tudo igual, sem mexer uma vírgula sequer? Se estiver satisfeita com essa vida minha e com meu modo de ser? Se tiver certeza de que sou feliz assim mesmo, do jeito que está? O ano que vem está vindo arrasador como sempre, querendo cobrar de mim e de você com juros, aquelas velhas decisões e ações infindáveis, deixe que ele venha.

Mudanças? Quem sabe na primavera...

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