quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

EQUIVALÊNCIA (Para Guilherme)

    Esse é o primeiro texto de 2017. Não sabia ao certo o que escrever e também estava sem grandes vontades, já que passei parte do ano passado tentando escrever e algo parecia que não se encaixava, ora tinha tema e nada de desejo, e assim não escrevia nada novo...

    O fato é que para tudo nessa vida há que se ter a troca, e assim nessa toada percebi que nem sempre que damos algo em troca, recebemos de valor igual outro algo. A lei da equivalência deveria ser de fato algo concreto, mas não é. Nem sempre o que perdemos volta, nem sempre o que parte retorna, e também não há certeza se tudo aquilo que amamos, da mesma forma nos amará. Embora saiba que longe de ser igual, a equivalência pressupõe uma relação mútua, cuja troca só acontece se ambas as partes acreditarem que aquilo é verdade, assim sendo a equivalência só reside no sentimento. O amor é talvez a única forma que transite na lei da equivalência e nem há garantias que ele resistirá por tanto, tanto tempo.

    Essa é primeira tentativa de escrever algo novo. Não sei que preço terei que pagar ao longo desse ano na esperança de que consiga escrever novas coisas; tenho tido menos coragem, nenos vontade, imaginação, inspiração. Talvez a troca seja entre a escritora que dormita em mim e a pessoa que vê a impossibilidade de continuar a escrever, ambas transitam na equivalência, só não sei qual delas é a verdade.

2 comentários:

Nadine Granad disse...

Precisamos dos seus textos ;-)

Suas palavras ganham beleza assim que publicadas, não pense muito sobre elas...

Beijos =)

Valsa Literária disse...

Obrigada. Beijos e obrigada

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