Todos esses pensamentos nos
fazem refletir sobre a nossa prática diária. Como professora e futura
psicopedagoga a sensação de impotência e de mudança se confundem num plano
paradoxal e angustiante. O conflito
obviamente se traduz num questionamento pessoal do quanto estou fazendo em
relação ao que posso fazer. Essa profusão de sentimentos me encaminha a pensar
se realmente consigo mudar de forma militante tudo que se aflorou depois de
assistir, ler, estudar e pensar. Sei bem que já se passaram por mim muitas
pessoas das quais eu consegui de alguma maneira ajudar, dividindo o que sei, o
que eu acho que sei e o que gostaria de saber. Porém, não sei se tenho fôlego,
a essa altura, de mudar um sistema todo, embora acredite na mudança e tenha
práticas diárias que fomentem isso no meu pequeno universo.
Encerro a análise pensando que se eu escolhi a educação
como parte de mim e que ainda acredito em algumas possibilidades de mudança e
que sinto que agora já sei alguma coisa, quem sabe não consigo propagar essas
ideias em uma nova fase, fazendo o que gosto tanto que é escrever. Quem sabe
não escrevo mais sobre tudo isso...quem sabe...
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