Uma
sombra paira em mim.
É o serviço
de Censura e Diversões Públicas ou será DOI-Codi ou mesmo CGI, não importa,
sinto-me assim Censurada. Como se não pudesse falar, gritar, dizer; como se
ouvissem o que digo e penso com imensa cara feia, com o pau pronto a acertar
toda minha imoralidade.
Que
liberdade poética que nada, sua vadia!
Tenho
feito umas prévias antes de escrever, falar; e não é pensar; é selecionar meu
pensamento, engoli-lo seco, já que minha voz está sob pena de sofrer punição de
algo ou de alguém.
Chega
de Golpes. Quero a pena livre, solta, a língua também.
Vou
falar, vou cuspir toda minha imoral, tonta e tortura escritura.
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