terça-feira, 9 de outubro de 2012

REDONDILHA BUCÓLICA


Outro de mim malquererá

Que o vento soprou suave

Melodias azuis em clave

Nessa sutil primavera.

 

Tranquilo já meu ser era

Pássaros piam conclave

Rosas cintilam no grave

E colorem a atmosfera.

 

Quanto de mim será mar?

Olho o místico luar...

Sensações agora mesmo.

 

Quanto aqui há de mirar?

Olho pujante a chorar...

Emoções confusas a esmo.

Nenhum comentário:

POEMETO COM MOTE

Mote: Por fora não se nota, mas a alma anda-me a coxear há setenta anos.  (Saramago em As pequenas memórias)  Qual alma não vacila? Oscila.....