Maldita
sejam as origens, as regras e toda essa tradição. As favas com as tradições. A
mesmice do ser assusta. Caminha-se com o mesmo passo dos primeiros homens a
darem os primeiros passos eretos, e esperava-se que assim, com os olhares
paralelos ao futuro, vissem além de suas oculares. Ninguém abandona suas
origens. Ao diabo com a bendita essência. Há que se preservá-la, quer seja para
o bem ou para mal. O rio continua a procura do mar. E o Sol guarda-se para a
Lua aparecer. Os sorrisos exagerados são os mesmos de séculos atrás e a flor
dada aos buquês continua a ter o mesmo efeito. Evolui-se e anda-se ao revés.
Nada é o novo. As histórias de amor são as mesmas histórias de amor. As mortes
são mortes. E a esperança da novidade é apenas esperança.
sábado, 8 de junho de 2013
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