Maldita
sejam as origens, as regras e toda essa tradição. As favas com as tradições. A
mesmice do ser assusta. Caminha-se com o mesmo passo dos primeiros homens a
darem os primeiros passos eretos, e esperava-se que assim, com os olhares
paralelos ao futuro, vissem além de suas oculares. Ninguém abandona suas
origens. Ao diabo com a bendita essência. Há que se preservá-la, quer seja para
o bem ou para mal. O rio continua a procura do mar. E o Sol guarda-se para a
Lua aparecer. Os sorrisos exagerados são os mesmos de séculos atrás e a flor
dada aos buquês continua a ter o mesmo efeito. Evolui-se e anda-se ao revés.
Nada é o novo. As histórias de amor são as mesmas histórias de amor. As mortes
são mortes. E a esperança da novidade é apenas esperança.
sábado, 8 de junho de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
QUADRINHA DA CIDADE ALAGADA
O POÇO DE VISITA SE ENTUPIU DE TANTA VERGONHA FALHOU DE TAMANHO DESCASO RUIU BUEIRO, SEU NOME É DINHEIRO!
-
sem conseguir escrever alguma coisa de valor poético, metafísico, revolucionário, quântico, sem conseguir escrever algo que te faça se apaix...
-
Na era do tanto-faz, quem tem afeto é Rei.
-
É possível parcelar as mágoas em suaves prestações? De preferência sem juros, porque ninguém merece juros disto. Já tive que inutilizar minh...
Nenhum comentário:
Postar um comentário