O melhor disso que é
viver são as delicadezas. Se, estão tão raras é de esperar espanto em não
percebê-las. Ouvir é um problema. Mais
difícil ainda é ouvir um agrado, não aquele esperado que seja talvez o agrado
advindo da ação feita para ouvir um obrigado, mas aquele gratuito, deixado
assim pelo lado mais humano do ser, produzido pela bondade, pela admiração, caído
à consciência -como folha ao vento- despercebido da intenção porque é a delicadeza
pura. Ouvir é um desafio. Não se foi criado para receber uma gratidão, menos
ainda em fazê-la. Assim, quando o falar torna-se toda a intenção do ser em
produzir o efeito desejado, a delicadeza espera dentro de nós, o momento certo
para saltar, sem que o meu eu a perceba.
terça-feira, 8 de novembro de 2016
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