abrir um sorriso
abrir um doce
abrir uma garrafa
abrir os braços
e maliciosamente,
as pernas
e amorosamente,
os sonhos
e mais ainda,
abrir a mão:
da generosidade
e abrir mão...
da solidão!
abrir um sorriso
abrir um doce
abrir uma garrafa
abrir os braços
e maliciosamente,
as pernas
e amorosamente,
os sonhos
e mais ainda,
abrir a mão:
da generosidade
e abrir mão...
da solidão!
Elegia
muito feliz
E
assim
Eles
e elas
Viram
Riram
E
alegres
Pensavam
E
riam mais um pouco
E
muito mais agora
Eufóricos
Visivelmente
estão
Pululavam
Estavam
alegres mesmo
E
elas e eles
Ouviram,
viram e sorriram
E como
estavam alegres
Muito
alegres mesmo, contentíssimos
A
alegria é a tristeza vestida de instante!
Se decepcionar é uma arte.
Sim, na verdade uma das sete maravilhas e certamente o oitavo pecado capital. Ouvi recentemente que a preguiça é o melhor dos pecados porque, sendo ele o primordial, não cometemos os outros seis. Assim, se decepcionar é um pecado. Sim, total perda de tempo, mas... então qual o motivo?
A decepção, segundo o Aurélio é um substantivo feminino que significa sentimento de tristeza, descontentamento ou frustração pela ocorrência de fato inesperado, que representa um mal, enorme desilusão, desapontamento,e, desta forma, a decpção é minha, eu sinto, você sente, nós sentimos. O que difere de se decepcionar, que também segundo Aurélio, é um verbo, e que quando transitivo, tem a função de provocar a decepção; mas, porém, quando intransitivo, significa ter um comportamento de fracasso.
Desta maneira, a decepção é um problema morfológico, da categoria das classes gramaticais, ou ainda, pensando melhor, da falta de classe, de percepção e de gentileza.
"Seja menas" e perdoe a falta de tato! O Aurélio, esse não perdoa!
Íamos em paralelas
Vias opostas com medo
Dos escuros dias sem luz
Das frias noites sem luar
Íamos em desalinho
Cortes sobrepostos de não
Dos nevoeiros dias sem sol
Das absurdas noites sem som
Íamos em linhas retas
Sem olhar para trás...
Amor
Íamos agora de mãos dadas
Em lugar de sonhos há um recomeço!
O DIA
OS OLHOS
A RUA
A VIA
HAVIA A
A LUA
O SONHO
Adorei o desafio, instigante.
O dia frio que de pronto estava
Os olhos do pesar tristes
A rua em silêncio espreita
A via pela noite espera
Havia a justa na nova
A Lua sumida em sombra
O sonho da Lua que volta
INDECISO É O AMOR
NA INCONTIDA PRESSÃO
VAI, VAI, VAI...
IMPRECISO É O AMOR, E
ASSIM, VÃO OS DOIS
EM OPOSTAS DIREÇÕES
VÃO, VÃO, VÃO...
O CORPO MERGULHADO
INEXPLICÁVEL TENSÃO
VEM, VEM, VEM...
ASSIM VEM OS DOIS, E
PARCIALMENTE IMERSOS
NA CONFUSÃO DO AMOR IDEAL
O CONJUNTO SE TRANSFORMA
ISOTÉRMICAMENTE SEM, SÃO, SAI
O PESO DO AMOR É MUITO MENOR DOS QUE ATUAM SOBRE ELE.
Há que se ter um
mote para vida. É aquela coisa que não tem nome, mas que nos faz levantar e ir.
Andar, caminhar, sem olhar para trás. Chavão ou não, o homem sabia disso. O
homem tinha tido na vida várias motivações, porém, essa era além do óbvio porque
perpassava pelo orgulho, por sua honra, determinação e necessidade, e claro,
por amor.
Pausa.
Quando o menino nasceu, ainda
bebê, o homem viu que algo na criança era diferente. Talvez porque realmente
era, mas, mais ainda, porque o olhar deles nunca havia se encontrado. Assim,
foram os dois crescendo como pai e filho, sem nunca terem se visto de verdade.
A mulher achou por bem levar ao médico, e depois do diagnóstico, nada mudou.
Também nem se deve o leitor achar que precisa saber do tal laudo, e do que o
menino tinha. Todo mundo tem alguma coisa, e a nossa mente é um abismo; o fato
não é o laudo, a causa, a especialidade, o fato é a motivação.
Entende.
E conforme o tempo foi passando, o
que para uns se torna deficiência, inabilidade, para outros é o brilho. E o
filho cresceu fora do prumo, longe da escala do cotidiano, cresceu com outro
olhar. Da boca nada saia, porque o menino não falava e não olhava. Na escola o problema
menor era esse, pois, como o brilho das notas era muito, mas muito maior,
ninguém ligava para o restante. O garoto-gênio ia crescendo longe dos seus.
Anda.
Num certo dia, o pai reconheceu que era preciso chegar mais perto. Assim,
com menos de quinze anos, foram tentar uma vaga na faculdade de Química da
Universidade de São Paulo. O menino foi aceito, e posteriormente, no curso avançado,
passeava na análise e descrição dos mecanismos de reação e
intermediários reacionais, nos estudos das reações de substituição e reações de
adição e eliminação, e não menos importante, as reações concertadas e
rearranjos moleculares. Sumidade. Aos
quinze anos, se comunicava pelo brilhantismo, pelo computador, por artigos e
mais artigos, prêmios, pelo que descobria e por tudo que sua ausência produzia.
Suspiro.
Desse
jeito, o homem, então, agora tantos anos depois, nada sabia do filho, e
deixava-o ser; via aquele, agora doutor, rapazote, reconhecido, nos saberes de
algo que o homem desconhecia, como pai, como pessoa; ignorante no assunto da
vida do filho e até o que ele estudava, sem nem saber para que servia aquilo
tudo. Mas quem se importa com isso? Todo santo dia, o homem sai de casa,
acompanhado do filho, nessa ordem: o filho na frente, mochila nas costas, o pai
atrás, guardando, andarilhos.
HAICAIS DA INFÂNCIA
I
Pé de lata
No pé do menino
Saltitando para o infinito.
II
Boneca de pano
Com cabelos de lã
Jogados no chão.
III
De um estilingue,
Sai um tiro...
Assustando o passarinho!
HAICAI DA
DÚVIDA
O rio verde
HAICAI DA CERTEZA
A tarde adormecida
despenca algures
cheiro de Sol !
HAICAI
DA COLHEITA
Depois da outonada,
o menino apanhador
o tempo -será!
HAICAI DA FLOR
A rosa surgiu,
abriu apenas,
queria ser rosa.
HAICAI MATEMÁTICO
Passo a vida
dividindo-me,
em dízimas.
HAICAI DO SOBRINHO
Miro no olhar do
menino
Um sorriso que salta
Acalento para o
infinito
HAICAI DO POEMA
Dia de ideia
Rompe o bordão
Verso incendeia
HAICAI DA ESPERA
Dou alguns passos,
meia-volta e meia,
sonho e aguardo.
HAICAI DO SAPO
O olhar era
distante...
Era apenas um sapo
mudo
Que parado nem
remexia
HAICAI DO SAPO
GELADO
Na pele, a camada
de água
Nem coaxa o
coitado, respira,
E aguarda o Sol do
meio-dia
HAICAI DA PRINCESA
Trago no seu
beijo
Ainda névoa
esparsa
Gosto do
silêncio
HAICAI
SINGELO
O carrilhão
percurtido
pelo anjo
badala,badala
e ressoa.
Diz-se por aí que duas bruxinhas eram conhecidas por inventarem demais. Passavam parte da vida, imersas em sonhos e construíam histórias muito boas de ouvir, mas que ninguém ouvia, porque já se sabia que tudo era uma inverdade. As duas feiticeiras, então, resolveram que era melhor ir vivendo, do jeito mais bobo e sem graça mesmo, porque dava muito trabalho nadar contra toda a corrente que viam e ouviam. Tanto diz-que-diz-que enche.
Durante muito tempo as bruxinhas se olhavam com tristeza e até esboçavam uma historieta qualquer, porém, ao se lembrarem de toda enxovalhada, preferiam dormitar. Passaram tantos anos dormindo que as suas cabecinhas já não sabiam mais sonhar. As cantigas haviam sido esquecidas, nem poetar dava mais, muito menos historiar.
Dormentes,
as mãos das magas estavam, e iam carregando a vida vazia, sem peso, graça e sem
emoção. Ambas, então, sentadas, esperavam algo da vida quando se deram as mãos
e decidiram que era hora de partir porque naquele lugar ninguém saberia mais
delas. No meio do caminho, se abraçaram, os pequenos corações começaram a bater
novamente e se despediram.
Outra foi pelo mar.
A bruxa que foi pelo caminho da Lua logo encontrou um lugar muito lindo, onde as pessoas que lá viviam se encheram de alegria, quando ela começou a contar sua primeira história. Todos da Vila da Lua ficaram encantados com tanta graça e magia daquela feiticeira encantada.
A outra que foi pelo mar, também encontrou sua morada e logo que chegou a Aldeia Salgada, começou a declamar seus poemas, fazer seus versos e cantarolar suas rimas. Toda a Aldeia se enchia de magia e alegria quando a estrige começava com sua poesia.
E agora, as bruxinhas que sonhavam podiam viver em paz.
Os olhos abrem e fecham
Neles, se descortinam
A íris do mundo...
Os olhos se abrem
A luz capta uma lágrima
A moça sorri quando vê o pôr do Sol
Uma brisa suave puxa o olhar
A luz capta uma onda
A moça se encanta quando vê o mar
Os olhos piscam em frame ciliar
Os olhos abrem e fecham
Neles, o cristalino
A pura visão do olhar...
com o olhar ela pede
com o piscar deseja
com o andar rebola
com a boca almeja
elavemelevemelavem
Amiga,
desculpa o transtorno causado para você, isso é tudo que eu não queria. Como estou a cada dia tentando me corrigir ou ser um pouco melhor, lembrei que naquele dia, eu fiz uma brincadeira sem graça, sem graça mesmo, porque depois quando eu refleti, foi sem graça, embora tenham rido, "morde e assopra", e, achei que a pessoa ficou sem graça, tal qual a brincadeira. Eu poderia ter pedido desculpa, mas só consegui refletir esses dias sobre isso. Hoje eu senti que ela quis "dar o troco" posso estar enganada, posso até estar fazendo uma leitura errada. Se foi, inconsciente ou não, não tem problema. O que importa é que eu não deveria ter esticado o assunto até o final com isso; porque certamente iria sobrar para você, que era tudo que eu não queria. Desculpa o "efeito borboleta". Não há volta, mas há o entendimento e a aprendizagem.
Beijos,
Eu sei que você deve gostar de histórias de
princesas e príncipes.
Não? Duvido!
Enfim, essa é uma história de uma princesa
chamada Brienne, ou Bri para os íntimos, ou Berenice nas horas de levar bronca,
princesa esta, que teve que fazer uma escolha bem difícil. Mesmo que você não
goste dessas baboseiras de contos de fadas, vai querer saber qual foi a escolha
de Briene, não vai?
Vamos lá....
Tudo começou num Reino chamado Reinópolis, e lá
no castelo, viviam o rei, a rainha, e claro, sua filha Brienne, filha única e
princesa de Reinópolis.
Era uma pasmaceira deliciosa a vida real em
Reinópolis. Ninguém fazia nada de emocionante naquele lugar; às vezes, a rainha
pintava uns quadros que eram tão feios que o rei mandava pintar de branco em
cima, para ela poder pintar de novo e de novo e... chega!
O rei gostava mesmo era de comer e de jogar
xadrez com o bispo, porque ele sempre ganhava todas as partidas, ou o bispo
deixava o rei ganhar sempre!
Nunca saberemos disso.
E finalmente, trancada em seu quarto real,
vivia nossa princesa que possuía um temperamento muito forte e também tinha
bastante imaginação.
O único defeito da princesa Brienne era que
ela parecia ao pai e comia tudo que se passava em sua frente. Isto era um
perigo porque quando ela era mais nova comia grama, remédios, lambia tubos de
tinta, comia a ração dos animais do reino, entre outras coisas, que eram mesmo
para comer, como bolo de chocolate. Sempre alguém tinha que ficar de olho na
princesa Brienne, para ela não comer nada de perigoso.
Agora que ela já estava uma linda donzela, só
comia mesmo comida real, feita pela cozinheira ou por ela mesma, quando decidia
inventar doces na cozinha do castelo. Isso também de que a princesa não comia
mais coisas absurdas, nunca saberemos!
Mas, como dizíamos, a vida em Reinópolis era
muito pacata e sem graça, dessa forma, como acontece em todos os contos de
fadas, o rei quis dar uma festa para achar um pretendente para casar com
Briene.
- Eu não quero me casar!
- Você não quer se casar?
- Eu não quero me casar!
- Ela disse que não quer se casar?
- Eu não quero me casar!
Nem preciso dizer para vocês de quem são as
falas lá de cima. Simplesmente a princesa Bri foi categórica em dizer que não
queria se casar.
Depois de ficarem repetindo as mesmas perguntas, o rei e a rainha decidiram aprontar. Convocaram uma festança real em Reinópolis. O bispo ficou bem louco e as cozinheiras também, porque o rei ordenou que tudo fosse feito bem rápido para achar o pretendente logo.
Assim, chegou o dia da festa, porque queremos
que esta história ande logo.
Todos os cavaleiros do reino estavam lá e
todas as moças, e as outras princesas de outros reinos próximos e tudo estava
muito lindo e alegre. A música entoava as danças e a rainha conversava
animadamente com as outras rainhas. Todos estavam muito animados até que alguém
disse:
- Mas onde está a princesa?
Sim. Onde está a princesa?
Ninguém sabia onde estava a princesa. O rei
furioso ordenou que o bispo achasse a Brienne o mais rápido possível. A festa
parou, a música parou e todos ficaram estupefatos quando viram a bela princesa
descer a escadaria dizendo:
- Só me caso se o pretendente conseguir comer
o que eu comer! Promete meu pai?
Todos imediatamente olharam para o rei que
titubeou e pensou que ia ser moleza essa história. A rainha tentou opinar,
alertando o rei, mas ele nem esperou e disse:
- Concordo!
E como vocês sabem Bri era muito boa em comer
de tudo.
O segundo pretendente achou que também seria
moleza e aconteceu igual. Brienne comeu um pedaço do vestido da rainha, comeu
os arcos dos violinos, e ainda bebia goles de champanhe para saborear com mais
facilidade. E assim, o terceiro, o quarto e quinto pretendentes foram
derrotados e ninguém mais queria casar com uma princesa que comia tudo que via
pela frente.
A festa acabou ali mesmo. Todos foram embora
achando que nunca veriam outra coisa igual.
O rei desolado sentou no trono real e não
sabia o que dizer. A rainha dizia o tempo todo que o rei não a tinha escutado,
e que a filha tinha sido esperta demais. O bispo desapareceu com medo de ser
obrigado a resolver a situação.
Enfim...
Todos nós sabemos que Brienne tinha uma
escolha, uma escolha muito importante para ser feita.
E era agora:
- Meu pai e minha mãe. Sei que era desejo de
vocês que eu me casasse, tivesse filhos e seguisse a vida em Reinópolis. Porém,
não é isso que eu desejo. Eu quero conhecer o mundo, quero viajar de reino em
reino, de aldeia em aldeia, conhecer pessoas, comer coisas diferentes, aprender
outras danças e saber das coisas. Sempre vou amar vocês, mas se desejam que eu
seja feliz, devem me deixar partir.
No começo, sentiram uma tristeza imensa, mas,
conforme as cartas e os desenhos que Brienne mandava do mundo desconhecido e
infinito, que ia conhecendo, chegavam, eles perceberam que o sonho dela era
também parte do sonho deles e que através da escolha de sua filha, eles também
seriam felizes.
Naquele dia o rapaz foi conversar com a velha senhora solitária, porque sabia que era preciso fazer com que ela falasse, era preciso deixar ela falar. E vejam só como a mulher vomitou toda sua retrospectiva da vida, com pormenores e também com direito aos detalhes sórdidos. E o rapaz ouviu-a; escutou cada centímetro da prosa, porque sabia que a solidão amargava o ser.
Naquela tarde a garota foi buscar a velha senhora, levou-a às compras, para a farmácia, deixou que a idosa combinasse como seria melhor o que seria feito na hora do jantar. Apenas levou-a, acompanhou-a e deixou que tudo fosse feito á maneira dela, da velha senhora, que escolhia as frutas e lamentava o dia, reclamando ao exagero de tudo, como quem nunca viu um céu azul, ou uma flor a abrir. A garota fez tudo sorrindo, porque sabia que a solidão cegava o ser.
Naquela noite a mulher foi ligar para o velho senhor. Deixou que ele falasse tudo que podia depois do alô, mas nada ouviu. Pensou que poderia fazer o velho dizer meia palavra, mas só ouvia a respiração ofegante do outro lado da linha. Tentou mais uma vez perguntar o aleatório, puxar a prosa, mas ouviu a mesma tosse de sempre e o pigarrear da garganta do velho, que nada de som maior emitia. Assim, decidiu dizer "boa noite", "durma bem" e "se cuide", como sempre dizia. A mulher ligou, e ligaria sempre, porque sabia que a solidão emudecia o ser.
Sorria: você está sendo humanizado!
ASSIM QUE VI
NO JARDIM A FLOR
MEU OLHO VIBROU
BRIGANDO PARA NASCER
O BOTÃO ESPREMIDO
LATEJAVA
O AMOR É ASSIM TAL COMO A FLOR
O que não sei sobre mim,
escondo
O que não vejo em mim,
palpito
O que não trago em mim,
refuto
O que não penso sobre mim,
pergunto
O que não consigo ver em mim,
estudo
O que não deixo chegar em mim.
escudo
escondo, palpito, refuto, pergunto, estudo, escudo...
O que há em mim
não cabe em palavra, apenas em desentendimentos.
O que há em mim
se esconde, palpita, refuta, pergunta, estuda, escuda
e fim.
VELHO AMIGO, SAUDAÇÕES
MEU CARO QUANTO TENHO A LHE DIZER
O PROBLEMA É QUE SEI, QUE A TAL
DA AMIZADE
NÃO BASTA PARA O LHE
BOM AMIGO, RECORDAÇÕES
TINHA MUITO A LHE MOSTRAR
DO PASSADO, HORA SIM E CHORA NÃO
MAS O DIFÍCIL É ACHAR O TOM
DA MEMÓRIA
NÃO BASTA PARA O LHE
MELHOR AMIGO, ASPIRAÇÕES
TINHA MUITO A LHE ESCREVER
DO AGORA E DO DEPOIS, MANIFESTAÇÕES
DO QUE FOI E DO QUE SERÁ, ELUCUBRAÇÕES
MAS O COMPLICADO É ACHAR O DOM
DA PALAVRA
NÃO BASTA PARA LÊ.
Nasceu das mãos da parteira, num sopro da contração, andou com nove meses, ansiosa, casou cedo, ansiosa, qual é? Não quer morrer tão cedo, a vida é longa, ansiedade é viver.
O POÇO DE VISITA SE ENTUPIU DE TANTA VERGONHA FALHOU DE TAMANHO DESCASO RUIU BUEIRO, SEU NOME É DINHEIRO!