terça-feira, 20 de setembro de 2011

AMANHÃ


O dia deu em triste! Foi mesmo de repente. Ele ficou triste mesmo com o Sol aberto em larga profundidade, soltando raio para todo lado. Deu em tristeza por toda á tarde, nem o passarinho piando para flor rosa e linda, a borboleta arrastando a asa multicor, os gritos das crianças felizes brincando de pega-pega foram suficientes para afastar a melancolia do dia tristonho. Continuou esse dia, por toda a noite, largamente transtornado sem alegria alguma.  Nada da lua gorda e acesa suavizarem as angústias e sofrimentos. A madrugada permaneceu tristonha também, afora, no silêncio vazio, sentiu o dia mais tristeza ainda e acabou dormindo e chorando baixinho, para o dia seguinte não ouvir nada.

2 comentários:

Nadine Granad disse...

De uma delicadeza...
Diria que tristemente doce ;)


Beijos =)

disse...

Adorei esse poema. Já adorava ontem. Adorarei amanhã.

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