No
banquinho a moça degustava o vinho, doce e do Porto. O blues tocava baixo,
melódico e dizia na letra que o homem precisava de outra mulher, a anterior
tinha sido um porre na vida dele. A moça traduzia o blues mentalmente, enquanto
seu pé balançava no groove da batida. Não pensava em nada, sentia tudo, assim é
bem melhor, estar sozinha no vinho, na música.
A
vida passa mais lenta.
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