sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

FLAMBAR



No banquinho a moça degustava o vinho, doce e do Porto. O blues tocava baixo, melódico e dizia na letra que o homem precisava de outra mulher, a anterior tinha sido um porre na vida dele. A moça traduzia o blues mentalmente, enquanto seu pé balançava no groove da batida. Não pensava em nada, sentia tudo, assim é bem melhor, estar sozinha no vinho, na música.

A vida passa mais lenta.

 

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POEMETO COM MOTE

Mote: Por fora não se nota, mas a alma anda-me a coxear há setenta anos.  (Saramago em As pequenas memórias)  Qual alma não vacila? Oscila.....