Não sei nada.
Nem fé eu tenho.
Olho para a moça da limpeza com a mesma dúvida que miro o padre, o carpinteiro, o poeta e a criança.
Vejo que o balançar das folhagens é tão inseguro quanto eu e nos rendemos ao vento. Minha irremissível falta de certeza e do sim.
Apenas sei daquilo que é quântico; sei das horas, sei do Sol, só. E nem sei se saber tudo isso é certo ou preciso para se saber.
Quero o amor.
Não conheço o amor. O amor me é indefinido, amorfo e amoral. Não quero é ser sozinha.
A única coisa sabida é que a semente plantada há alguns dias, ternamente regada e iluminada poderá virar ou não a minha rosa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário