– Você não entende nada.
– Eu? Não mesmo, para algo que não tem explicação.
– Como não? Citei várias razões, você é que não percebe nada, não enxerga o óbvio.
– Como é que é?
– É isso mesmo, argumentação é piada para você.
– Meu Deus! Não acredito.
– Agora diz que não acredita. Qual é?
– Qual é o quê?
– Vamos diga, qual é o problema?
– Seus impropérios, ora bolas!
– Ah... Você quis dizer imprecisão vocabular.
– Certamente chamamos isso de imprecisão. Eu mereço!
– Olha está bem, então, me desculpe. Melhor?
– Não é essa questão.
– Já disse: desculpe-me. Perdão.
– Também não exagera. Acho que também exagerei. Quero também me desculpar.
– Está bem, eu entendo.
– Entendo agora o que quis dizer.
– Então vem cá...
– Só se você me beijar!
–...
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