Na sala de informática o Pen Drive se irrita com a
soberba de um Notebook:
– Você se acha o tal?
– O quê?
– Perguntei se acha que é
soberano?
– De fato, não pensei nisso.
– Ah! Que pena. Faltam-lhe
gigabytes. Pois não é! No campo das utilidades, estou pelo menos vários anos
luzes.
– Você nem de arquivos
dispõem. Não vou discutir com quem não tem memória, e nenhum software.
Poupe-me!
– E quem é que precisa de
memória, com essa baita capacidade de armazenamento. Fora que você é um
trambolhão. E tem mais, eu sou o próprio dispositivo de memória.
– Sei... Memória flash...
Instantânea...
– Ainda tenho a função de
resgatar dados de computadores obsoletos, assim, meu querido, como no SEU caso.
– Claro, o trivial é
copiado, veja bem COPIADO, para dentro deste seu corpinho magrelo. Eu sou a
máquina. Ele me usa, tecla meu teclado com seus ágeis dedos e sempre me carrega
quando pode.
– Essa é boa! Quem vai para
o escritório? Quem? Ali, rostinho colado com o dono. Ou melhor, no bolso do
peito amigo! Vamos quem?
–CHEGA! Ah, vocês dois
fiquem quietos. Quem realmente é importante nessa história ridícula sou eu.
Imprimi essa chatice de diálogo!
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