domingo, 22 de abril de 2012

PARNASO


(Para Leandro Henrique)





Quantas escolas literárias

rompes-te?

Quantas palavras descobertas

escreves-te?

Quantos versos declamados

disseste?

Parnaso o menino cresceu...



O anjo-passarinho voou.

E pousou na melódica escala das letras

débil, bravateou, urrou

e vomitou todos os sapos.



A que escola literária pertences?

Qual classificação lhe propuseram?

Quantas virgens-santas você deturpou?



Um malandro que amealha versos,

enlouquece a poesia,

infanticídio e cruel, você a domina.



Qual conjugação você usou?

Que regras você recusou?

Amásio de todas você,

cospe, lambuza, gasta toda a poesia.



“Seu modernistazinho barato...”

Acha que convence com essa prosa clássica, barroca, ode cancioneira na louca Paulicéia?



Não, não me usa mais,

palavra,

nem uma linha em si bemol, romântica.

Não pertence à classe nenhuma-seu merda-, és um parnaso na alma

e eu me dou por inteira!


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