terça-feira, 18 de janeiro de 2011

PARNASO



(Para Leandro Henrique, enfim...).


Quantas escolas literárias
rompes-te?
Quantas palavras descobertas
escreves-te?
Quantos versos declamados
disseste?
Parnaso o menino cresceu...

O anjo-passarinho voou.
E pousou na melódica escala das letras
débil, bravateou, urrou
e vomitou todos os sapos.

A que escola literária pertences?
Qual classificação lhe propuseram?
Quantas virgens-santas você deturpou?

Um malandro que amealha versos,
 enlouquece a poesia,
 infanticídio e cruel, você a domina.

Qual conjugação você usou?
Que regras você recusou?
Amasio de todas você,
cospe, lambuza, gasta toda a poesia.

“Seu modernistazinho barato...”
Acha que convence com essa prosa clássica, barroca, ode cancioneira na louca paulicéia?

Não, não me usa mais,
palavra,
nem uma linha em si bemol, romântica.
Não pertence à classe nenhuma -seu merda-, és um parnaso na alma
e eu me dou por inteira!



Marili ,madrugada de 2010.

Um comentário:

Anônimo disse...

lágrimas

Jairo Medeiros

QUADRINHA DA CIDADE ALAGADA

O POÇO DE VISITA SE ENTUPIU DE TANTA VERGONHA FALHOU DE TAMANHO DESCASO RUIU BUEIRO, SEU NOME É DINHEIRO!