quarta-feira, 5 de setembro de 2012

SEM TÍTULO É O TÍTULO


Hoje estava tão, mas tão sem inspiração para escrever...

Por um momento pensei até em republicar algo antigo que os leitores tivessem afundado no esquecimento. Depois, pensei em me obrigar a escrever qualquer coisinha mais simples mesmo. Por fim uma paródia de mim, quem sabe. Já irritada, lembrei-me daquele recurso dadaísta e corri para o dicionário. Uma palavra poria fim à minha angústia, quem sabe.

Veja lá a ironia: imaginativo s.m. 1 que(m) tem muita imaginação; adj. 2 que devaneia; sonhador.

Veja lá a “porrada” do acaso! Minha irritação ficou completa. Merecia mesmo essa brincadeirinha “non-sense” do destino ou da minha própria falta de inspiração, de imaginação, de devaneio... Se era justamente lá que eu estava procurando a tal.

Fechei a droga do dicionário e então pensei nesse recurso pseudo-metalinguístico de falar da própria desgraça poética. Tentei esboçar uns versinhos sobre a palavra em questão, veja só:

Imaginativo

Nativo

Da imagem

Pura visão!

Achei ridículos. Estão aqui apenas para compor a argumentação desta crônica.

Abri novamente o dicionário, quem sabe assim não consigo tema melhor. Minha mão oscilava entre o fim ou o começo. Não sabia se queria para os as, ou zês da vida. Arrisquei o meio e pimba!

Escafeder-se!

Juro.

Escafeder-se: fugir apressadamente; safar-se.

Depois dessa, caro leitor...

Isso.

 

 

2 comentários:

Nadine Granad disse...

Haha... gostei, inclusive do título!


Beijos =)

Valsa Literária disse...

Hahaha
beijão

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