Hoje
estava tão, mas tão sem inspiração para escrever...
Por
um momento pensei até em republicar algo antigo que os leitores tivessem
afundado no esquecimento. Depois, pensei em me obrigar a escrever qualquer
coisinha mais simples mesmo. Por fim uma paródia de mim, quem sabe. Já
irritada, lembrei-me daquele recurso dadaísta e corri para o dicionário. Uma palavra
poria fim à minha angústia, quem sabe.
Veja
lá a ironia: imaginativo s.m. 1 que(m)
tem muita imaginação; adj. 2 que devaneia; sonhador.
Veja
lá a “porrada” do acaso! Minha irritação ficou completa. Merecia mesmo essa
brincadeirinha “non-sense” do destino ou da minha própria falta de inspiração, de
imaginação, de devaneio... Se era justamente lá que eu estava procurando a tal.
Fechei
a droga do dicionário e então pensei nesse recurso pseudo-metalinguístico de
falar da própria desgraça poética. Tentei esboçar uns versinhos sobre a palavra
em questão, veja só:
Imaginativo
Nativo
Da imagem
Pura
visão!
Achei
ridículos. Estão aqui apenas para compor a argumentação desta crônica.
Abri
novamente o dicionário, quem sabe assim não consigo tema melhor. Minha mão oscilava
entre o fim ou o começo. Não sabia se queria para os as, ou zês da vida.
Arrisquei o meio e pimba!
Escafeder-se!
Juro.
Escafeder-se:
fugir apressadamente; safar-se.
Depois
dessa, caro leitor...
Isso.
2 comentários:
Haha... gostei, inclusive do título!
Beijos =)
Hahaha
beijão
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